Empresário Jeovagner Amancio da Silva atuou como presidente na gestão 1999-2001
Aproximação com o associado e qualificação de mão de obra. Essas foram duas ações marcantes da gestão 1999/2001 liderada pelo empresário Jeovagner Amancio da Silva. Ele aceitou o desafio de presidir a entidade na época e buscou parcerias para fortalecer a classe empresarial da região.
“Lembro que aquela diretoria tinha uma preocupação e um objetivo bem claro: aproximar o micro, o pequeno e o médio empresário para que todos interagissem dentro da associação. Para isso foi desenvolvida uma agenda de trabalho com eventos. Levávamos representantes de órgãos econômicos. Eles ministravam palestras levantando temas emergentes dos setores. Isso foi uma das frentes mais intensas da nossa gestão e que resultou na adesão de novos associados”, conta.
Jeovagner sempre considerou a Acivale uma legítima representante das necessidades empresariais. “Acredito que esse tem sido seu principal papel. Representar as empresas constituídas, levantar as dificuldades e procurar soluções equacionadas e responsáveis”, comenta.
Qualificação
Nos anos 2000 era crescente a busca por qualificação profissional. A diretoria da entidade percebeu a carência de mão de obra qualificada nas empresas e buscou importantes parceiros para sanar essa deficiência na região do Vale: a Unisul e o Sebrae. “Capacitar os profissionais era uma de nossas bandeiras de trabalho na época. A Unisul trouxe cursos sequenciais para a cidade e o Sebrae prestou suporte às empresas com o projeto Empreender. Acredito que essas ações contribuíram com os nossos associados e até hoje fazem diferença na nossa região”, destaca o ex-presidente.
Nesses últimos anos, o empresário percebe avanços com as novas tecnologias, porém, alguns desafios da classe empresarial continuam os mesmos. “As mudanças foram enormes, principalmente no setor de tecnologia, vejo uma evolução natural”, diz.
Para o empresário, duas demandas recorrentes em todas as gestões da Acivale é a busca pela reforma tributária e reforço da segurança pública. “Precisamos que seja feita uma reforma tributária efetiva, não só remendos. Já a segurança percebemos que o sistema está frágil e que o crime organizado tem se fortalecido e precisamos articular estratégias para mantermos a segurança na nossa cidade”, avalia.
30 anos de Acivale
Para o empresário, estar à frente da entidade foi uma experiência inesquecível e enriquecedora. “A Acivale representa uma instituição ética, organizada e responsável, que busca atender as demandas das empresas e fazer essa aproximação com os órgãos regulatórios e governos. O associativismo é uma forma da gente evoluir e a Acivale está no papel certo. Temos muito a comemorar. Fica aqui minha homenagens aos fundadores que tiveram essa brilhante ideia de unir forças e que venham mais 30 anos”.